sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

TÓPICOS ESPECIAIS EM ZOOTECNIA - TOXICOLOGIA E PLANTAS TÓXICAS - NCA211

Caros alunos, como foram de férias?
Voltamos às aulas com pique total... Segue abaixo a programação resumida da disciplina.

Aulas teóricas

  1. Apresentação do professor/ disciplina - avaliações – bibliografia recomendada
  2. Introdução e fundamentos da Toxicologia.
  3. Agentes tóxicos - Toxicocinética, toxicodinâmica, antídoto.
  4. Diagnóstico das intoxicações.
  5. Plantas tóxicas: introdução e causadoras de mortes súbitas
  6. Plantas fotossensibilizantes – braquiárias, tamboril da mata, barbatimão, camará.
  7. Plantas que causam aborto e alterações congênitas – cipó preto e outras
  8. Praguicidas ou Pesticidas de interesse Zootécnico (duas aulas!).
  9. Toxinas animais (duas aulas!). Animais peçonhentos e animais venenosos
  10. Metais Pesados
  11. Intoxicação medicamentosa, Intoxicação por uréia e por sal/privação de água
  12. Micotoxinas e micotoxicoses
    Aulas práticas
    Avisos indispensáveis à sua própria proteção: assista as aulas práticas somente com jaleco ou macacão limpo. Calçados apropriados: botas, botinas ou outros calçados fechados como tênis. Vestuário impróprio implica em exclusão da atividade.
    1. Noções de morfologia vegetal aplicados ao reconhecimento de plantas tóxicas
    2. Reconhecimento de plantas tóxicas no canteiro de forragicultura e no campus da UFMG de MOC
    3. Plantas tóxicas causadoras de mortes súbitas
    4. Plantas fotossensibilizantes
    5. Plantas que causam aborto e alterações congênitas
    6. Preparo de exsicata de plantas tóxicas para encaminhamento e identificação botânica
    7. Visita à propriedade e identificação de plantas tóxicas

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
    BOURDON. Toxicologia clínica e analítica. Barcelona, Editoral Jims, 1978.
    BUCK et alii. Toxicologia veterinária clínica e diagnóstica. Zaragoza, Acríbia, 1983.
    FOWLER, J. Plant poisoning in small companing animals. Purina.
    FRIMER, A.D. Farmacologia e toxicologia veterinária. Zaragoza, Editorial Acribia, 1973.
    KELLER, P and VAN KAMPEN, J. Effects of poisonous plants on livestock. New York, Academic Press, 1978.
    KLAASSEN, C.D. et alii. Casarret & Dolls Toxicology: the basic science of poisonous. New York, MacMillan, 2001.
    LARINI, L. Toxicologia. São Paulo, Editora Manole, 1987.
    LEROY, H.W. Current laboratory approaches for assessing female reproductive toxicity. In: R.L. DIXON (ed). Reproductive toxicology, New York, Raven Press, 1985, pp.95-105
    LOOMIS, T.A. Fundamentos de Toxicologia. Zaragoza, Editorial Acribia, 1988.
    MIDIO, A.F. Glossário de toxicologia. São Paulo, Roca, 1992.
    PALERMO-NETO, J. Anabolizantes . In: Spinosa, H.S.; Górniak, S.L. e Bernardi, M.M.:Farmacologia Aplicada à Medicina Veterinária, 3a. Ed., Guanabara Koogan, pp. 525-544.
    PALERMO-NETO, J. Considerações gerais sobre o uso de promotores de crescimento. In: Spinosa, H.S.; Górniak, S.L. e Bernardi, M.M.: Farmacologia Aplicada à Medicina Veterinária, 3a. Ed., Guanabara Koogan, pp. 523-527.
    SCHVARTSMAN, S. Produtos químicos de uso domiciliar. Segurança e riscos toxicológicos. São Paulo, Almed, 1980.
    TOKARNIA, C and DOBEREINER, J. Plantas tóxicas da Amazônia para bovinos e outros herbívoros. Amazonas - CNPq, 1979.
    TOKARNIA, C and DOBEREINER, J. Plantas tóxicas para herbívoros no Brasil. Agroquímica, 19: 20-26, 1982.
    BEASLEY, V.R. The veterinary clinics of North America. Small Animal Practice, v.20, n.2, 1990.
    Peterson, M.E.; Talcott, P.A. Small animal toxicology. Philadelphia,
    W.B. Saunders, 2001.
    OGA, S. Fundamentos de toxicologia. São Paulo, Atheneu, 1996.
    GRANTSAU, R. As cobras venenosas do Brasil. São Bernardo do Campo,
    Bandeirantes, 1991.
    SCHVARTSMAN, S. Plantas venenosas e animais peçonhentos. 2 ed. São Paulo Sarvier, 1992.

    Sítios de interesse
    Toxicology from manual merck, disponível em http://www.merckvetmanual.com/mvm/index.jsp
    www.aidisar.org/links.html
    www.epa.gov/glnpo/toxteam/trt_merc.htm
    www.cit.rs.gov.br
    www.ccohs.ca/Resources/toxicolo.html
    www.library.usyd.edu.au/VEIN/links/pact/rd012.html
    www.vet.ksu.edu/depts/cats/edtech/databases.htm
    www.sbtox.org.br
    www.toxnet.com.br
    www.anvisa.gov.br/toxicologia/index.htm
    International Veterinary Information System – IVIS – Disponível em: http://www.ivis.org/advances/Beasley/toc.asp

Espero que gostem da nossa disciplina, até sexta-feira, dia 06/03/09

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Para prevenir Intoxicações - Entenda como funciona o CitoxO órgão é vinculado à Gerência de Inspeção em Serviços e Produtos, da Vigilância Sanitária

O Citox funciona na rua Pernambuco, 2464, bairro Primavera, zona Norte de Teresina. O órgão é vinculado à Gerência de Inspeção em Serviços e Produtos, da Vigilância Sanitária Estadual, da Secretaria Estadual de Saúde-Sesapi e à Associação Nacional de Vigilância Sanitária. E, como membro da Rede Nacional de Centros de Toxologia do Brasil, também é vinculado ao Sistema Nacional de Informações Toxológicas, da Fundação Osvaldo Cruz.



As pessoas que necessitam de informações e assistência com relação aos acidentes relacionados à intoxicação por medicamentos, produtos tóxicos, picadas de insetos peçonhentos ou plantas venenosas podem entrar em contato através do telefone: 0800-280 3661.



"O que nós sempre pedimos quando divulgamos o serviço que prestamos e o número de contato é para que as pessoas não liguem de maneira desnecessária, ou seja, aplicando trotes, porque enquanto isto acontece, outra pessoa pode realmente estar precisando de assistência e pode não conseguir porque a linha estará ocupada", disse a médica Cíntia Melo.
Fonte: Diário do Povo

Edição: Flávio Moura

Erva venenosa, perigo dentro de casa

Elas impressionam pelo viço, imponência e pelas flores coloridas. Nos canteiros, vasos e ruas, enquanto ornamentam, as plantas dão um clima especial, ajudando até a esquecer o calor. Para alguns, espantam até mau olhado! Para outros, é a dose em busca do equilíbrio perdido. Existe, porém, uma ameaça velada, nem sempre conhecida ou respeitada: se ingeridas ou colocadas na boca acidentalmente, dezenas dessas plantas podem provocar intoxicações sérias, especialmente para as crianças.
- A gente conhecia manual que falava de plantas tóxicas para o gado. É claro que elas são também perigosas para o ser humano. Mas, até então, não se conhecia nenhuma obra voltada para a orientação das pessoas. Foi o que resolvemos fazer - conta o professor de Química Orgânica e Farmacognosia da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP, de Ribeirão Preto, Fernando Batista da Costa.

Nova edição
Ele divide a autoria do livro “Plantas Tóxicas - Conhecimento e prevenção de Acidentes”- com a doutoranda Rejane Barbosa de Oliveira, também da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP de Ribeirão Preto, que se dedica a estudar a toxicologia das plantas e Silvana Pires de Godoy, que leciona atualmente Botânica na USP de São Paulo.
O livro que foi lançado em 2003, com apoio financeiro da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da USP, está esgotado. Por isso, uma segunda edição deve ser preparada para atender aos pedidos que chegam de várias setores.
- O livro hoje faz parte da bibliografia dos vários cursos de pós-graduação de agronomia, veterinária e saúde pública e foi distribuído também para o serviço público e universidades, que sentem falta de sistematização do assunto. O livro não é encontrado nem em sebo - admite o pesquisador.

Um caso real
A idéia do livro nasceu diante de um problema concreto de intoxicação de uma família no Hospital das Clínicas da USP, de Ribeirão Preto. Uma mulher e os dois filhos ingeriram uma planta tóxica refogada, acreditando que fosse couve. A planta tóxica foi identificada, depois de três dias de estudo, pelas folhas trazidas por uma vizinha. A família já havia até recebido alta.
Uma das autoras do livro, Rejane Oliveira, que estava então no último ano de ciências biológicas, se interessou pelo assunto ao perceber que o departamento de Botânica e os médicos da Toxicologia, não tinham um guia prático, com fotos, que permitisse identificação imediata em situações de emergência.

Monografia
Rejane de Oliveira usou então o assunto como tema de sua monografia de bacharelado em Ciências Biológicas, depois de levantar a incidência de intoxicação no Hospital das Clínicas por causa de plantas, quais as variedades responsáveis pelo envenenamento e os sintomas que produziam. O livro foi uma decorrência natural.
- Não foi feita nenhuma pesquisa adicional sobre as plantas. Os dados usados são da literatura, mas estavam dispersos. E as plantas foram relacionadas de acordo com os casos registrados no HC - conta o professor Fernando Costa.
Ele se orgulha do fato dos três autores, na época, estarem em Ribeirão Preto, dos dados serem da cidade e a editora Holos, também. O resultado, entretanto, ele considera de utilidade universal, já que as plantas são conhecidas em vários países.
- Através do livro, procuramos passar as informações mais relevantes para leigos, pesquisadores e serviços de saúde: relação das principais espécies causadoras de intoxicações, com fotos, seus princípios tóxicos, ação fisiológica e os procedimentos mais adequados para cada caso – explicou Costa.

‘Chazinhos caseiros’, da vovó ou da titia, podem levar à hospitalização, alerta o especialista
Costa lembra que, às vezes, a receita caseira de algum “chazinho” mal indicado, pode levar a pessoa até a hospitalização. E provocar muitos problemas.
- Algumas plantas possuem mais efeitos adversos do que os medicamentos de origem sintética, pois contém diversas substâncias ativas. Quem já não ouviu falar do curare, da estricnina, morfina, cocaína ou nicotina? Ou ainda das sérias queimaduras provocadas pelos bronzeadores à base de extrato de figo? São todos produtos naturais! - frisa Costa, lembrando os perigos da propaganda enganosa.
Auto-medicação
Acredita em outros fatores culturais que colaboram para agravar a situação: além da mídia, o brasileiro gosta de se auto-medicar e descende dos europeus, índios e africanos.
- São povos que sempre utilizaram plantas medicinais. O problema se agrava, quando vem o descrédito da população quanto à eficiência do serviço público de saúde.

Problemas
O professor Fernando Batista da Costa pondera que nem todas as plantas causam intoxicação graves, como desordens neurológicas, cardíacas coma ou morte. A maioria dos casos é de natureza mais branda, resultando em vômitos, diarréias e náuseas. Mas ele lembra que as conseqüências de uma intoxicação são agravadas ou não, de acordo com o peso da pessoa, o fato de ter se alimentado antes ou não, idade, a quantidade ingerida e a sensibilidade de cada organismo. Muitas vezes a pessoa é alérgica e basta pequena quantidade do princípio ativo existente na planta para provocar uma reação indesejada. Uma coisa é certa: as crianças são as maiores vítimas.

Plantas provocam 2% das intoxicações
No “ranking” oficial das causas de intoxicações no país, segundo dados do Ministério da Saúde, cerca de 2% dos registros nos centros de toxicologia, monitorados pelo governo, são de envenenamentos por plantas. Em torno de 2 mil casos por ano em todo o país, dos quais 70 por cento deles ocorrem com crianças de até doze anos de idade. Causa da contaminação: plantas cultivadas em vasos dentro das casas e no ambiente próximo.
Não existem dados recentes. Entre 1993 e 1996, por exemplo, um estudo mostrou que ocorreram nesse período 5.864 casos de intoxicações com plantas, o que corresponde a uma incidência de 2,7% de todos os casos registrados no período. Morreram 31 pessoas nesses três anos, por causa das plantas tóxicas. Junto com medicamentos e produtos de limpeza doméstica, a intoxicação com plantas é também a que mais faz vítimas entre as crianças.

Comigo-ninguém-pode

Utilizada por muita gente nas portas das casas para evitar “mau-olhado”, é uma planta ornamental, responsável por casos graves de intoxicação, principalmente em crianças. A mastigação, ainda que de pequenas porções das folhas, provoca intensa irritação das mucosas da boca, faringe e laringe. Os sintomas: salivação abundante, dores na boca, na língua e nos lábios. Ocorre inchaço das mucosas que tiveram contato direto com a planta. O quadro clínico é freqüentemente agravado pela obstrução das vias aéreas superiores, acarretando prejuízo temporário da fala. Nos casos mais graves náuseas e vômitos foram relatados. O contato com os olhos provoca lesões da córnea, acompanhadas por dor e fotofobia. O tratamento é apenas sintomático. Usualmente são utilizados leite e água e gelo para aliviar o desconforto do paciente.


Mamona

Cultivada para a extração do óleo das sementes, que não é tóxico. A toxicidade da planta é conhecida desde tempos remotos. As células da parede gastrintestinal são as mais atingidas. As sementes desta planta são extremamente atrativas para crianças, levando-as a ingerir quantidades consideráveis destas sementes. Os sintomas da intoxicação aparecem depois de algumas horas, ou até mesmo dias após a ingestão. Neste intervalo de tempo, nota-se a perda do apetite, o aparecimento de náuseas, vômitos e diarréia. Subseqüentemente, estes sintomas se agravam. Os vômitos tornam-se persistentes e a diarréia passa a ser sanguinolenta. Não existem antídotos para a intoxicação com ricina. O tratamento é sintomático, devendo sempre ser iniciado com lavagem gástrica e com a administração de carvão ativado.

Azedinha

Considerada uma “praga” de jardim, tem o sabor levemente azedo, o que é uma atração para as crianças. O oxalato de potássio origina o ácido oxálico, que é responsável pela toxidez do gênero. Em sua forma solúvel, irrita as mucosas do estômago e do intestino quando ingerido, provocando vômitos, diarréia e dor abdominal. Uma vez no trato gastrintestinal, leva a uma violenta estimulação muscular tetânica, podendo causar distúrbios cardíacos e neurológicos. Nos rins obstrui os canais, causando lesões por alteração da função tubular. Apesar das sérias conseqüências que as intoxicações por oxalato de cálcio podem provocar, estas só ocorrem após a ingestão de grandes quantidades da planta. A digestão é lenta e, por isso, os primeiros sintomas (náusea, vômitos e diarréia) demoram a aparecer. O tratamento pode ser iniciado com lavagem gástrica e medidas provocativas de vômitos.


Pinhão-
paraguaio

É uma planta muitas vezes empregada como cerca viva, mas seu maior uso está na medicina popular. As sementes, bem como o óleo retirado delas, são freqüentemente usados como purgativo, no tratamento de afecções da pele, hidropisia, gota, paralisia e reumatismo, principalmente nos países tropicais. Seu óleo é empregado como lubrificante em motores a diesel e na fabricação de sabão e tinta. Apesar de usadas na medicina popular, as sementes podem causar graves irritações e envenenamentos. Vários autores fizeram experimentos relatando a toxicidade para animais, com conseqüências fatais entre dois e vinte e um dias. Sintomas: diarréia profusa, desidratação e debilidade orgânica.


Saia-branca

Conhecida também como erva-do-diabo, trombeteira, trombeta-de-anjo, beladona, figueira-do-inferno, aguadeira, Zabumba, tem atividades psicotrópicas, pois tem um tipo de alcalóide (tropânico) em todas as partes da planta, de onde se extraem vários medicamenos, como a atropina. As intoxicações ocorrem através da ingestão de folhas, flores e/ou frutos por crianças, ou pelo contato da seiva com os olhos durante a poda. Todavia, são mais freqüentes os casos relacionados ao uso da planta na preparação de chás com finalidades alucinógenas. O quadro clínico inicia-se rapidamente, começando com náuseas e vômitos pouco intensos. Logo a seguir surgem sintomas como pele quente, seca e avermelhada, secura das mucosas, principalmente bucal e ocular, taquicardia, dist úrbios de comportamento, confusão mental e agitação. O paciente oscila entre a passividade e a agitação. As alucinações são freqüentes. Pode levar a depressão, torpor, coma profundo e morte. É indicada a lavagem gástrica.

Buchinha

Também conhecida como buchinha-do-norte, buchinha-paulista, cabacinha, é usada empíricamente para aspiração contra a sinusite.
Porém, existem relatos da ocorrência de hemorragias nasais após estas aspirações. Entretanto, não foi a utilização desta planta no tratamento da sinusite que provocou as intoxicações atendidas no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto: todas as ocorrências relacionadas à buchinha tiveram como vítimas mulheres, entre 16 e 25 anos, que ingeriram quantidades variáveis de chás preparados com os frutos, na tentativa de causar aborto. Uma pessoa morreu. Em todos os casos, os sintomas apareceram cerca de 24 horas após a ingestão do chá. Náuseas, vômitos, dores abdominais e dores de cabeça são os sintomas primários. Há risco de coma e morte.


Alamanda

Uma trepadeira tóxica, principalmente como purgante, provoca distúrbios gastrintestinais intensos caracterizados por náuseas, vômitos, cólicas abdominais e diarréia. O tratamento deve ser iniciado com lavagem gástrica, levando-se em consideração as propriedades cáusticas do vegetal.


Chapéu-de-napoleão

Planta comumente encontrada nas calçadas de Ribeirão Preto, atrai as crianças com suas sementes, geralmente confundidas com castanhas comestíveis, causando intoxicações. Todas as partes da planta são tóxicas, principalmente as folhas. O látex possui intensa ação emética e purgativa, além de ser altamente cáustico. A toxidez do vegetal decorre principalmente da presença de princípios ativos cardiotônicos alguns dos quais são similares à digoxina, que tem ação sobre o músculo cardíaco, levando a distúrbios de ritmo, incluindo bloqueios, taquicardia e fibrilações. A ingestão das sementes causa distúrbios digestivos como náuseas, vômitos e eritema das mucosas bucal e digestiva. Os distúrbios cardíacos graves são relatados apenas em casos de ingestão de mais de cinco sementes. A dose fatal é de oito a dez sementes para os adultos e de cinco a oito sementes para crianças.


Rubens Zaidan
Especial para “A Cidade”

terça-feira, 27 de maio de 2008

Plantas brasileiras ganham catálogo fitoterápico

O poder das plantas brasileiras vai ser reunido em livro.
A editora Epub, voltada para área biomédica, lança um catálogo com o índice terapêutico fitoterápico (ITF) com 320 vegetais. A publicação, semelhante às que existem sobre substâncias alopáticas, apresenta princípios ativos, indicações, contra-indicações, efeitos colaterais, posologia, toxicologia, farmacologia, entre outras informações. Esta é a primeira publicação do tipo editada no Brasil. Os organizadores deram prioridade às plantas de uso comum sobre as quais já existem estudos científicos nacionais ou internacionais.
Apesar de ser voltado para especialistas, a editora científica do catálogo, Ângela Lima, diz que ele tem linguagem acessível para leigos. Há ervas nativas da Amazônia e da Mata Atlântica e outras originárias de outros países que se adaptaram por aqui. Estima-se que as florestas brasileiras abriguem nada menos que 12 mil espécies medicinais. Mas pouquíssimas foram pesquisadas com rigor, ao passo que
plantas como o ginseng, por exemplo, são vastamente estudadas em todo o mundo.

fonte Publicada em 25/05/2008 às 11h22m
O Globo Online

sábado, 24 de maio de 2008

PARABÉNS ICA - INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS!

Você sabia que a partir de 15/05/2008 o nosso
Núcleo de Ciências Agrárias se tornou oficialmente a vigésima unidade da UFMG?

Parabéns a todos os que contribuíram para essa conquista.
Agora cada um de nós deve fazer o máximo para elevar cada vez mais o nome do
INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DA UFMG.


E você, vai ficar aí parado?
Vai ficar aí só criticando?
Cada um pode e deve contribuir!

COMO ESCREVER UMA REVISÃO DE LITERATURA SEM ESTRESSE - AULA EXTRA

Dia 09 de junho de 2008 às 18h - sala 6.
Discutiremos dicas para ESCREVER UMA REVISÃO DE LITERATURA SEM ESTRESSE e tentaremos trocar experiências, muitas vezes não descritas nos livros.
Aguardo todos vocês lá.
Aberto para a comunidade do ICA!
Presença obrigatória para orientados de TCC, integrantes do GAS e GEQUUS.
Duração 1h e 30min.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

A indústria investe em produtos orgânicos e naturais para dermocosméticos

16/04/2008 - 10:25

Que tal ficar linda, relaxada e ainda ajudar na preservação do meio ambiente? Os cosméticos orgânicos têm exatamente essa função. São produtos fabricados com matérias-primas livres de substâncias tóxicas sem poluir o meio ambiente no processo de produção.
Quem busca uma vida natural precisa conhecer melhor o conceito de orgânicos. Trata-se de vegetais (plantas, frutas, legumes etc) cultivados em solo vivo, ou seja, rico em nutrientes e matéria orgânica, sem a adição de adubos químicos ou agrotóxicos. Esse cuidado especial garante produtos mais nutritivos e saudáveis para o organismo e, é claro, respeita o meio ambiente. A boa notícia é que este tipo de preocupação não está restrito apenas aos alimentos. Algumas empresas no segmento de beleza já incorporaram a filosofia dos orgânicos, seja no plantio ou na escolha das matérias-primas que utilizarão para compor suas fórmulas.
Com esta nova visão de mercado da beleza, há uma grande preocupação em atender aos consumidores em suas necessidades individuais, protegê-los de substâncias que podem causar problemas à saúde e, sobretudo, diminuir o risco ecológico. Por isso, com o aumento deste mercado, é possível já encontrar produtos de baixo potencial alérgico, devido sua origem vegetal, com características biodegradáveis. “Um dos principais atrativos dos cosméticos orgânicos é a produção ecologicamente correta, onde verificamos que os consumidores, além de buscarem uma melhora na qualidade de vida, também estão preocupados em preservar a natureza e o meio ambiente”, afirma a gerente de pesquisa e desenvolvimento da Vital Especialidades, Mônica Antunes Batistela.
Com esse novo paradigma de produção de cosméticos, grandes companhias deste setor de todo o mundo estão investindo maciçamente em pesquisa e desenvolvimento de produtos livres de substâncias sintéticas como: óleos minerais, silicones, parabenos, conservantes químicos e matérias-primas de origem animal. E é sobre essa tendência que a empresa Vital Especialidades Dermocosméticas tem trabalhado com produtos naturais e vegetais. Veja, abaixo, alguns exemplos:
Derivados de Karité: Fruto originário das Savanas Africanas. Produto natural, altamente estável, com propriedades extra-emolientes, hidratantes, anti-irritantes, antiinflamatórias. Lipex Shea é uma matéria prima com certificado ECOCERT indicado para produtos de origem natural. Contém alto teor de emolientes naturais que hidratam, amaciam e protegem a pele e cabelos expostos às agressões externas, conferindo excelente propriedade sensorial. A família dos derivados do Karitê como emulsionantes, anfóteros, espessantes, quaternários e ésteres especiais possuem diversas aplicações: Limpeza facial, tratamento e hidratação, sabonetes, produtos solares, infantis, vegetais, cuidados corporais.
Derivados de Oliva: Completa linha de óleo de oliva e derivados. O óleo de oliva é caracterizado por triglicerídeos com alto teor de ácido graxo oléico. Graças ao processo de refino apresenta ainda alto teor de esqualeno e fitoesteróis. Os derivados de oliva são 100% naturais, com excelente perfil sensorial e permeação cutânea, sem resíduo oleoso. O Polygreen Softolive apresenta toque seco e suave, além de ser uma ótima alternativa vegetal ao uso de silicones. Possuem inúmeras possibilidades de aplicações como: limpeza, higienização, suavização e retirada de impurezas do dia-a-dia. O extrato de oliva também é conhecido devido sua propriedade nutritiva e hidratante, contém lipídeos, vitaminas do complexo B, proteínas e sais minerais.
Derivados do Cacau: Lipex Cocoasoft é a manteiga de cacau 100% natural, estável, para o cuidado da pele e/ou dos cabelos altamente ressecados. Exerce propriedades extra-emolientes, com ponto de fusão diferenciado, é hidratante, condiciona, amacia e protege, não deixando resíduo pesado e oleoso sobre a pele e cabelos. Confere ainda propriedades estruturantes e sensoriais para produtos cosméticos.
Produto com certificado Ecocert. Possui diversas possibilidades de aplicações: emulsões, manteigas corporais, loções, condicionadores e máscaras capilares.
Derivados de cCanola - akorex L: Produto com certificado Ecocert. Derivado das sementes da planta Brassica napus ou campestris. O Akorex L é uma fração do óleo vegetal de canola obtido através de um processo criterioso que otimiza o alto teor de tocoferóis naturais (vitamina E biodisponível na forma alfa, gama e delta) e fitoesteróis (betasistoterol, campesterol e brassicasterol). Trata-se de um potente antioxidante, antiinflamatório, regenerador, pode potencializar o fator de proteção solar e o tempo de meia vida das formulações. As aplicações podem ser: produtos para cuidados para pele (hidratantes e produtos anti-aging); produtos infantis (pomadas anti-assaduras, emulsões e óleos); produtos solares (emulsões, óleos bronzeadores e sticks labiais).
Akogel: É um produto especialmente desenvolvido para aplicação nas áreas cosméticas e farmacêuticas. Ele é uma associação de gorduras e óleos vegetais (grau alimentício refinado) hidrogenados e desodorizados, criteriosamente selecionados para se obter um produto estável e com uma consistência semi-sólida. Este complexo vegetal também tem o certificado Ecocert e foi desenvolvido para oferecer uma alternativa a vaselina sólida, que apresenta petrolato em sua composição. O Akogel poder ser utilizado em ampla gama de produtos cosméticos: Emulsões e cremes hidratantes, máscaras e condicionadores, bases líquida e batons ou sticks labiais.
Perfil da Vital Especialidades - A Vital Especialidades é uma empresa especializada no fornecimento de matérias-primas dermocosméticas e farmacêuticas; Possui 14 anos de forte atuação no mercado; Investe em desenvolvimento e pesquisa constantes, trabalhando lado a lado com seus fornecedores; desenvolve fórmulas e suporte técnico; Atendimento personalizado pelos seus vendedores internos; Visitação a médicos e clientes; Palestras, treinamentos e workshops (realizados em diversos estados brasileiros) e parcerias com os clientes para divulgação dos produtos da Vital. www.vitalespecialidades.com.br